O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT) vai, nesta quinta-feira, a partir das 9h30, à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara para prestar esclarecimentos sobre denúncias de irregularidades no repasse de recursos do Ministério do Trabalho para organizações não governamentais e de envolvimento de assessores com um esquema de pagamento de propina em benefício do partido.
Nesta quarta-feira, os deputados discutiam sobre a votação de requerimentos de convite e convocação do ministro, quando Lupi enviou mensagem informando sua disposição de ir hoje à Câmara para dar explicações. Desde o fim de semana, o ministro nega todas as suspeitas. Ele afastou um dos assessores envolvidos nas informações.
Em entrevistas recentes, Lupi disse que o assunto está superado. "A gente já deu as respostas que tinha que dar, apresentou os documentos, o procurador-geral da República (Roberto Gurgel) já se pronunciou. Agora, estou aqui para trabalhar", acrescentou, durante encontro destinado a discutir o Programa Brasil sem Miséria.
Lupi reiterou que sua equipe não cobra propina em nome do partido. Ele lembrou que o Ministério do Trabalho conta com cerca de 10 mil funcionários. "Se (alguém) tiver feito, cadeia para o corrupto e para o corruptor", disse.
Segundo o ministro, as informações de irregularidades são "vazias e irresponsáveis". Ele pediu que sejam apresentadas provas relacionadas a supostos pagamentos de propina que envolvam seu nome.
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