Trabalhadores rodoviários de Porto Alegre (RS) decidiram, em assembleia realizada na última quarta-feira e ratificada hoje, protestar por melhorias salariais e operar em "modo tartaruga" nas principais vias da capital gaúcha. No início da manhã, avenidas importantes como Osvaldo Aranha, Assis Brasil, Farrapos e João Pessoa estavam com o trânsito totalmente congestionado. Eles exigem 22% de reposição e perdas salariais e alegam que o sindicato patronal ofereceu um reajuste de apenas 4%, abaixo da inflação, registrada em 6%. Por volta das 10h, os rodoviários suspenderam o protesto e o trânsito começou a se normalizar.
A Brigada Militar e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) acompanharam a manifestação, tentando orientar os motoristas e controlar o fluxo. No entanto, os ônibus andavam lentamente e em fila. Na região central, a situação era mais complicada no viaduto da Conceição, principal via de chegada e saída da cidade, onde os veículos trafegavam em pista única.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários em Transporte Coletivo de Passageiros Urbanos (Sindirodoviários) em Porto Alegre, Júlio Gamaliel, afirmou que a manifestação foi suspensa porque a categoria está disposta a negociar. No entanto, ele ressaltou que, se não houver diálogo, a situação vai piorar. "Estamos abertos para negociação e otimistas. Esperamos que o sindicato patronal nos escute. Se isso não acontecer, com certeza haverá um problema sério. Hoje tivemos a adesão de aproximadamente 1,5 mil funcionários, que pode ser bem maior no decorrer do dia".
Protesto inteligente
Enquanto aguardavam os ônibus de forma impaciente, os passageiros se dividam entre apoio e crítica. A aposentada Zeli Barros, 78 anos, acha "necessário" o ato, mas sugere um protesto "mais inteligente".
"Eles lutam por uma vida melhor e condições mais dignas, por isso é necessário. Só acho que tudo isso, no final, atrapalha o trânsito. Demorei duas horas para chegar à rodoviária, o que é muito incomum. Quem sabe eles não encontram uma forma mais inteligente de protestar na próxima vez?", disse ela.
Aumento da tarifa
Um novo valor das passagens está sendo discutido em Porto Alegre e depende do acordo com os rodoviários. As empresas devem encaminhar, até o final do mês de janeiro, o pedido de reajuste das tarifas. A previsão inicial é que a passagem subiria cerca de 10%, ficando em torno de R$ 3.
O prefeito em exercício, Mauro Zacher, tinha uma viagem agendada para hoje, mas cancelou para acompanhar os desdobramentos das manifestações.
A Brigada Militar e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) acompanharam a manifestação, tentando orientar os motoristas e controlar o fluxo. No entanto, os ônibus andavam lentamente e em fila. Na região central, a situação era mais complicada no viaduto da Conceição, principal via de chegada e saída da cidade, onde os veículos trafegavam em pista única.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários em Transporte Coletivo de Passageiros Urbanos (Sindirodoviários) em Porto Alegre, Júlio Gamaliel, afirmou que a manifestação foi suspensa porque a categoria está disposta a negociar. No entanto, ele ressaltou que, se não houver diálogo, a situação vai piorar. "Estamos abertos para negociação e otimistas. Esperamos que o sindicato patronal nos escute. Se isso não acontecer, com certeza haverá um problema sério. Hoje tivemos a adesão de aproximadamente 1,5 mil funcionários, que pode ser bem maior no decorrer do dia".
Protesto inteligente
Enquanto aguardavam os ônibus de forma impaciente, os passageiros se dividam entre apoio e crítica. A aposentada Zeli Barros, 78 anos, acha "necessário" o ato, mas sugere um protesto "mais inteligente".
"Eles lutam por uma vida melhor e condições mais dignas, por isso é necessário. Só acho que tudo isso, no final, atrapalha o trânsito. Demorei duas horas para chegar à rodoviária, o que é muito incomum. Quem sabe eles não encontram uma forma mais inteligente de protestar na próxima vez?", disse ela.
Aumento da tarifa
Um novo valor das passagens está sendo discutido em Porto Alegre e depende do acordo com os rodoviários. As empresas devem encaminhar, até o final do mês de janeiro, o pedido de reajuste das tarifas. A previsão inicial é que a passagem subiria cerca de 10%, ficando em torno de R$ 3.
O prefeito em exercício, Mauro Zacher, tinha uma viagem agendada para hoje, mas cancelou para acompanhar os desdobramentos das manifestações.
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