A corregedoria da Polícia Militar prendeu quatro integrantes das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) acusados de fraudar dois casos de resistência seguida de morte em São Paulo e o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) pediu a prisão preventiva de outros quatros policiais de um batalhão da capital. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Os policiais da Rota foram presos sob a acusação de executar, na terça-feira, o trabalhador autônomo Paulo Alberto de Oliveira Jesus. Pela versão dos policiais, eles teriam recebido uma denúncia anônima de que Jesus estaria guardando armas usadas em um roubo de carga em sua casa, em Osasco, na Grande São Paulo. A denúncia teria sido uma fraude montada pelos policiais. Já os outros policias, denunciados pelo DHPP, teriam simulado um tiroteio para justificar a morte de um homem.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Jornal: Brasil 'protege árvores mas não pessoas' na Amazônia
Uma reportagem do jornal britânico The Guardian afirma que o Brasil "protege as suas árvores, mas não as pessoas" na Amazônia. Segundo o periódico, o "progresso em reduzir desmatamento é ofuscado por assassinatos brutais". A reportagem de página inteira, assinada de Marabá (PA), aborda a prática recorrente de assassinatos de ambientalistas na região Norte do País, sendo o mais recente do ativista José Cláudio Ribeiro da Silva e sua esposa, Maria do Espírito Santo.
Ambos "foram os mais recentes de uma série de ambientalistas assassinados pela causa na Amazônia brasileira", afirma a reportagem. Após 15 anos de campanha contra madeireiros ilegais, produtores de carvão vegetal e pecuaristas, os dois foram mortos perto de casa em maio. "Nos últimos anos, o governo brasileiro fez progresso significativo na contenção da destruição da maior floresta tropical do mundo, reduzindo a área de floresta perdida de 27 mil km² em 2004 para apenas 6 mil km² no ano passado", diz a reportagem.
"Mas uma onda de assassinatos brutais sublinhou uma verdade desconfortável: as autoridades podem parar a derrubada das árvores até certo ponto, mas não o abate dos ambientalistas", constatou o jornal. A reportagem lembra que a morte de Zé Cláudio, como era conhecida a vítima mais recente, foi o caso mais proeminente de execução de ativistas na Amazônia desde o assassinato da missionária americana Dorothy Stang no Pará em 2005.
Ele tinha "anunciado" a sua própria morte seis meses antes de ser executado. "Poucos acreditam que estas mortes serão as últimas. Muitas partes da Amazônia brasileira continuam proibidas para ambientalistas, enquanto autoridades ambientais só viajam para certas regiões sob escolta da polícia fortemente armada com rifles e apoio de helicóptero", diz o The Guardian.
Ambos "foram os mais recentes de uma série de ambientalistas assassinados pela causa na Amazônia brasileira", afirma a reportagem. Após 15 anos de campanha contra madeireiros ilegais, produtores de carvão vegetal e pecuaristas, os dois foram mortos perto de casa em maio. "Nos últimos anos, o governo brasileiro fez progresso significativo na contenção da destruição da maior floresta tropical do mundo, reduzindo a área de floresta perdida de 27 mil km² em 2004 para apenas 6 mil km² no ano passado", diz a reportagem.
"Mas uma onda de assassinatos brutais sublinhou uma verdade desconfortável: as autoridades podem parar a derrubada das árvores até certo ponto, mas não o abate dos ambientalistas", constatou o jornal. A reportagem lembra que a morte de Zé Cláudio, como era conhecida a vítima mais recente, foi o caso mais proeminente de execução de ativistas na Amazônia desde o assassinato da missionária americana Dorothy Stang no Pará em 2005.
Ele tinha "anunciado" a sua própria morte seis meses antes de ser executado. "Poucos acreditam que estas mortes serão as últimas. Muitas partes da Amazônia brasileira continuam proibidas para ambientalistas, enquanto autoridades ambientais só viajam para certas regiões sob escolta da polícia fortemente armada com rifles e apoio de helicóptero", diz o The Guardian.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
PM diz que juíza escapou de dois planos para executá-la
Acusado de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli - executada com 21 tiros em 11 de agosto -, um cabo PM foi fundamental para levar para a prisão o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM (Alcântara) e suspeito de ser mentor do crime, e o PM Júnior Cesar de Medeiros.
Em depoimento na 3ª Vara Criminal de Niterói e Tribunal do Júri, segunda-feira, o cabo, que não teve a identidade divulgada, revelou ainda como funcionava o esquema de corrupção montado por outros sete PMs, sendo um oficial, presos pela morte da magistrada. O grupo transformou o quartel num mar de lama com práticas de homicídios e extorsões.
Segundo o cabo, os PMs tentaram matar Patrícia duas vezes antes do crime. A primeira, dias antes de a magistrada ser morta. Mas o PM escalado para vigiar a saída de Patrícia do Fórum de São Gonçalo não a viu deixar o local. Outra tentativa, na véspera da execução, foi frustrada porque haveria reconstituição de crime, o que levaria muita gente à região.
Para matar Patrícia, o cabo afirmou que os PMs usaram armas apreendidas, uma delas no Morro da Coruja, São Gonçalo, mas que não foram apresentadas na delegacia. Os projéteis também eram de apreensões e do batalhão. O cabo revelou a atuação do grupo após delação premiada ¿ benefício que permite a redução da pena. Sua família vai ser incluída no Programa de Proteção à Testemunha. Na madrugada desta segunda-feira, o tenente-coronel Cláudio, exonerado do 22º BPM (Maré), se apresentou no Batalhão de Choque.
À tarde, na Divisão de Homicídios (DH), ele garantiu inocência. "Ele é o mentor intelectual do crime. A juíza investigava o envolvimento dele com execuções e extorsões", disse o delegado Felipe Ettore, da DH. O oficial recebeu a informação da morte no dia seguinte ao crime pelo seu braço-direito, o tenente Daniel dos Santos Benitez, um dos executores. Por ordem da Justiça, nove policiais do 7º BPM estão presos em Bangu 8. A polícia apura a participação de mais um PM.
Apreensões divididas entre grupo de policiais militares
Desvios de armas, munição e drogas, dinheiro apreendido e não apresentado. De acordo com o depoimento do cabo, tudo era dividido entre os integrantes do grupo criminoso que atuava no 7º BPM. O então comandante da unidade, tenente-coronel Cláudio Luiz, de acordo com o depoimento, entrava no rateio quando o valor apreendido era "mais elevado".
As quantias, chamadas por ele de "espólio", eram divididas semanalmente. O lucro era tão alto que o grupo chegou a combinar de reservar parte dele a fim de contratar milícia do Rio para matar a juíza, de acordo com depoimento.
Ainda segundo o cabo, o grupo atuava nos complexos do Salgueiro e da Coruja, em São Gonçalo, onde, segundo ele, "a rentabilidade era maior". Os policiais costumavam se dividir em duas equipes e sempre tinham preferência por áreas em que o tráfico era mais "desenvolvido". A cobrança por arrecadação era frequente. Segundo o PM, quando não conseguia faturar, a equipe podia ser penalizada com plantões extras.
Visita do comandante após a prisão
Antes de completarem 24 horas na cadeia, em 13 de agosto, PMs acusados do crime receberam a visita do tenente-coronel Cláudio na Unidade Prisional, antigo Batalhão Especial Prisional (BEP). O oficial teria pedido para que seu nome fosse tirado da lista de visitas.
Segundo o cabo, o oficial prometeu advogado para os policiais. De acordo com o cabo, o tenente Daniel Benitez não revelou que executou a juíza com ajuda dos PMs, mas de milicianos. A advogada Alzira de Castro Garcia se apresentou aos PMs por indicação do coronel e cobrou R$ 7,5 mil de cada para defendê-los.
Apesar de Cláudio ter comandando vários batalhões, Relatório de Inteligência da Secretaria de Segurança, há três anos, contraindicou o oficial para posto de comando. Na PM há 26 anos, foi o 7º BPM a primeira unidade que ele comandou. Ele foi transferido dia 2 de setembro para o 22º BPM e estaria cotado para assumir o 14º BPM (Bangu). Passou pelo Bope.
Em coletiva no Tribunal de Justiça, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, alegou que o oficial não foi exonerado antes porque não havia acusação contra ele. Sobre o comandante-geral da PM, coronel Mario Sérgio Duarte, foi taxativo: "continua gozando da minha confiança", afirmou o secretário. O oficial está internado e telefonou para Cláudio pedindo que se entregasse.
Perícia analisa 380 armas
A chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, afirmou que 380 armas que poderiam ter sido usadas para matar a juíza já foram analisadas por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli. No início do mês, a DH apreendeu quase 900 armas no 7º BPM.
Na noite de segunda-feira, ela acompanhou o depoimento do cabo na Justiça. Ele foi ouvido por dois promotores e assistido por dois defensores em sessão conduzida pelo juiz Peterson Barroso Simão. "Ele disse ter se arrependido do crime", afirmou o defensor Jorge Alexandre Mesquita.
A expectativa da polícia é a de que o caso seja encerrado até sexta-feira. A Justiça decretou a prisão de sete acusados por 15 dias, outros três já estavam presos.
Juíza estava em "lista negra" de criminosos
A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados mais de 20 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.
Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.
Em depoimento na 3ª Vara Criminal de Niterói e Tribunal do Júri, segunda-feira, o cabo, que não teve a identidade divulgada, revelou ainda como funcionava o esquema de corrupção montado por outros sete PMs, sendo um oficial, presos pela morte da magistrada. O grupo transformou o quartel num mar de lama com práticas de homicídios e extorsões.
Segundo o cabo, os PMs tentaram matar Patrícia duas vezes antes do crime. A primeira, dias antes de a magistrada ser morta. Mas o PM escalado para vigiar a saída de Patrícia do Fórum de São Gonçalo não a viu deixar o local. Outra tentativa, na véspera da execução, foi frustrada porque haveria reconstituição de crime, o que levaria muita gente à região.
Para matar Patrícia, o cabo afirmou que os PMs usaram armas apreendidas, uma delas no Morro da Coruja, São Gonçalo, mas que não foram apresentadas na delegacia. Os projéteis também eram de apreensões e do batalhão. O cabo revelou a atuação do grupo após delação premiada ¿ benefício que permite a redução da pena. Sua família vai ser incluída no Programa de Proteção à Testemunha. Na madrugada desta segunda-feira, o tenente-coronel Cláudio, exonerado do 22º BPM (Maré), se apresentou no Batalhão de Choque.
À tarde, na Divisão de Homicídios (DH), ele garantiu inocência. "Ele é o mentor intelectual do crime. A juíza investigava o envolvimento dele com execuções e extorsões", disse o delegado Felipe Ettore, da DH. O oficial recebeu a informação da morte no dia seguinte ao crime pelo seu braço-direito, o tenente Daniel dos Santos Benitez, um dos executores. Por ordem da Justiça, nove policiais do 7º BPM estão presos em Bangu 8. A polícia apura a participação de mais um PM.
Apreensões divididas entre grupo de policiais militares
Desvios de armas, munição e drogas, dinheiro apreendido e não apresentado. De acordo com o depoimento do cabo, tudo era dividido entre os integrantes do grupo criminoso que atuava no 7º BPM. O então comandante da unidade, tenente-coronel Cláudio Luiz, de acordo com o depoimento, entrava no rateio quando o valor apreendido era "mais elevado".
As quantias, chamadas por ele de "espólio", eram divididas semanalmente. O lucro era tão alto que o grupo chegou a combinar de reservar parte dele a fim de contratar milícia do Rio para matar a juíza, de acordo com depoimento.
Ainda segundo o cabo, o grupo atuava nos complexos do Salgueiro e da Coruja, em São Gonçalo, onde, segundo ele, "a rentabilidade era maior". Os policiais costumavam se dividir em duas equipes e sempre tinham preferência por áreas em que o tráfico era mais "desenvolvido". A cobrança por arrecadação era frequente. Segundo o PM, quando não conseguia faturar, a equipe podia ser penalizada com plantões extras.
Visita do comandante após a prisão
Antes de completarem 24 horas na cadeia, em 13 de agosto, PMs acusados do crime receberam a visita do tenente-coronel Cláudio na Unidade Prisional, antigo Batalhão Especial Prisional (BEP). O oficial teria pedido para que seu nome fosse tirado da lista de visitas.
Segundo o cabo, o oficial prometeu advogado para os policiais. De acordo com o cabo, o tenente Daniel Benitez não revelou que executou a juíza com ajuda dos PMs, mas de milicianos. A advogada Alzira de Castro Garcia se apresentou aos PMs por indicação do coronel e cobrou R$ 7,5 mil de cada para defendê-los.
Apesar de Cláudio ter comandando vários batalhões, Relatório de Inteligência da Secretaria de Segurança, há três anos, contraindicou o oficial para posto de comando. Na PM há 26 anos, foi o 7º BPM a primeira unidade que ele comandou. Ele foi transferido dia 2 de setembro para o 22º BPM e estaria cotado para assumir o 14º BPM (Bangu). Passou pelo Bope.
Em coletiva no Tribunal de Justiça, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, alegou que o oficial não foi exonerado antes porque não havia acusação contra ele. Sobre o comandante-geral da PM, coronel Mario Sérgio Duarte, foi taxativo: "continua gozando da minha confiança", afirmou o secretário. O oficial está internado e telefonou para Cláudio pedindo que se entregasse.
Perícia analisa 380 armas
A chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, afirmou que 380 armas que poderiam ter sido usadas para matar a juíza já foram analisadas por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli. No início do mês, a DH apreendeu quase 900 armas no 7º BPM.
Na noite de segunda-feira, ela acompanhou o depoimento do cabo na Justiça. Ele foi ouvido por dois promotores e assistido por dois defensores em sessão conduzida pelo juiz Peterson Barroso Simão. "Ele disse ter se arrependido do crime", afirmou o defensor Jorge Alexandre Mesquita.
A expectativa da polícia é a de que o caso seja encerrado até sexta-feira. A Justiça decretou a prisão de sete acusados por 15 dias, outros três já estavam presos.
Juíza estava em "lista negra" de criminosos
A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados mais de 20 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.
Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
RJ: traficantes são presos com mapa para invasão de favela
Dois homens foram presos e dois adolescentes apreendidos por policiais do 40º BPM (Campo Grande) na última segunda-feira após uma operação na estrada de acesso à Fazenda Marambaia, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. No meio da mata, os PMs descobriram um acampamento e um mapa com imagem reproduzida de satélite. O material continha detalhes sobre o planejamento da invasão armada do Vilar Carioca. Suspeito de liderar o grupo, Felipe de Souza, o Filhão, levou um tiro no ombro e foi internado no Hospital Rocha Faria, em Campo Grande.
Durante a operação, os policiais apreenderam um fuzil AR-15, quatro pistolas 9 mm, um revólver calibre 38, 11 carregadores de fuzis, um carregador de pistola, nove rádios-transmissores, quatro celulares, duas fardas da PM, duas fardas camufladas do Exército, um par de coturno e 14 baterias, mais de mil munições de diversos calibres e um tablete de maconha. Os uniformes apreendidos foram levados para a Divisão de Homicídios (DH).
Moradores do complexo de Senador Camará, também na zona oeste, os presos contaram que cerca de 20 traficantes se preparavam para reforçar o grupo que organizava a invasão do Vilar Carioca, onde pretendiam implantar pontos de venda de drogas. Segundo a PM, a comunidade não tem tráfico de drogas. A operação contou com apoio do Batalhão Florestal, que percorreu a Serra de Inhaíba, e do helicóptero da PM. O caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande).
Durante a operação, os policiais apreenderam um fuzil AR-15, quatro pistolas 9 mm, um revólver calibre 38, 11 carregadores de fuzis, um carregador de pistola, nove rádios-transmissores, quatro celulares, duas fardas da PM, duas fardas camufladas do Exército, um par de coturno e 14 baterias, mais de mil munições de diversos calibres e um tablete de maconha. Os uniformes apreendidos foram levados para a Divisão de Homicídios (DH).
Moradores do complexo de Senador Camará, também na zona oeste, os presos contaram que cerca de 20 traficantes se preparavam para reforçar o grupo que organizava a invasão do Vilar Carioca, onde pretendiam implantar pontos de venda de drogas. Segundo a PM, a comunidade não tem tráfico de drogas. A operação contou com apoio do Batalhão Florestal, que percorreu a Serra de Inhaíba, e do helicóptero da PM. O caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande).
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Morre aos 71 anos a vencedora do prêmio Nobel de 2004
A ativista queniana Wangari Maathai, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2004, morreu por causa de um câncer, anunciou nesta segunda-feira o movimento que ela fundou, o Cinto Verde. Maathai morreu no domingo, aos 71 anos, no hospital de Nairóbi após uma valente e prolongada luta contra o câncer, acompanhada de parentes, informou o organismo em seu site.
"A morte de Maathai é uma grande perda para todos os que a conheciam e para quem admirava sua determinação para fazer um mundo mais pacífico, mais saudável e um lugar melhor", acrescentou.
Maathai, que tinha três filhos e uma neta, foi uma das primeiras mulheres de África Ocidental com uma cátedra universitária, com um doutorado em Biologia. Em 1977 fundou o Movimento Cinto Verde, um dos programas de mais sucesso de proteção do meio ambiente, graças ao qual se plantaram no Quênia 20 milhões de árvores, sobretudo por mulheres.
Em 2004, quando o Comitê Nobel de Oslo anunciou a concessão do prêmio a Maathai destacou sua posição "à frente da luta para promover um desenvolvimento ecológico, que seja viável socialmente, economicamente e culturalmente, no Quênia e na África".
O organismo ressaltou que Maathai teve uma aproximação global ao desenvolvimento sustentável que "abraça a democracia, os direitos humanos e em particular os direitos da mulher".
"A morte de Maathai é uma grande perda para todos os que a conheciam e para quem admirava sua determinação para fazer um mundo mais pacífico, mais saudável e um lugar melhor", acrescentou.
Maathai, que tinha três filhos e uma neta, foi uma das primeiras mulheres de África Ocidental com uma cátedra universitária, com um doutorado em Biologia. Em 1977 fundou o Movimento Cinto Verde, um dos programas de mais sucesso de proteção do meio ambiente, graças ao qual se plantaram no Quênia 20 milhões de árvores, sobretudo por mulheres.
Em 2004, quando o Comitê Nobel de Oslo anunciou a concessão do prêmio a Maathai destacou sua posição "à frente da luta para promover um desenvolvimento ecológico, que seja viável socialmente, economicamente e culturalmente, no Quênia e na África".
O organismo ressaltou que Maathai teve uma aproximação global ao desenvolvimento sustentável que "abraça a democracia, os direitos humanos e em particular os direitos da mulher".
sábado, 24 de setembro de 2011
Polícia: ex-juiz Godói atropela 1 e é detido com sinais de embriaguez
O ex-árbitro de futebol e comentarista Oscar Roberto Godói, 56 anos, atropelou uma pessoa e foi detido com sinais de embriaguez na tarde deste sábado em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, informou a polícia. Agentes da delegacia da cidade não souberam dizer se Godói fez o teste do bafômetro, mas confirmaram que, após ouvido, ele foi encaminhado para o hospital do município, onde passou por exame de sangue para que seja constatada a dosagem alcoólica em seu organismo.
Às 19h30, ainda não havia informações sobre a identidade da vítima, mas agentes da delegacia local afirmaram que ela passava bem no pronto-socorro central do município. O acidente ocorreu por volta das 16h na rua Amilton Prado. Do hospital, Godói retornou para a delegacia, cujo titular estava ausente, em diligência de homicídio, quando o Terra contatou a polícia.
Em fevereiro deste ano, Godói foi baleado em São Paulo em uma tentativa de assalto no bairro de Perdizes, zona oeste da capital. A polícia prendeu um homem suspeito em maio, detido em flagrante por tráfico de drogas, e Godói reconheceu o homem como autor dos disparos. O ex-árbitro foi atacado quando chegava para um jantar em um prédio onde moram amigos. De acordo com a polícia, ele reagiu quando tentaram roubar seu veículo, entrando em luta corporal com o criminoso, e foi atingido por quatro disparos - de raspão embaixo do braço, em uma das pernas, um à queima-roupa no peito e outro no pescoço.
Às 19h30, ainda não havia informações sobre a identidade da vítima, mas agentes da delegacia local afirmaram que ela passava bem no pronto-socorro central do município. O acidente ocorreu por volta das 16h na rua Amilton Prado. Do hospital, Godói retornou para a delegacia, cujo titular estava ausente, em diligência de homicídio, quando o Terra contatou a polícia.
Em fevereiro deste ano, Godói foi baleado em São Paulo em uma tentativa de assalto no bairro de Perdizes, zona oeste da capital. A polícia prendeu um homem suspeito em maio, detido em flagrante por tráfico de drogas, e Godói reconheceu o homem como autor dos disparos. O ex-árbitro foi atacado quando chegava para um jantar em um prédio onde moram amigos. De acordo com a polícia, ele reagiu quando tentaram roubar seu veículo, entrando em luta corporal com o criminoso, e foi atingido por quatro disparos - de raspão embaixo do braço, em uma das pernas, um à queima-roupa no peito e outro no pescoço.
Aluno que atirou contra professora teria premeditado crime
O disparo efetuado por um menino de dez anos contra uma professora em São Caetano do Sul pode ter sido premeditado, apontam investigações da polícia. De acordo com a Folha de S. Paulo, a professora de matemática Ana Paula Lima teria dito, em seu depoimento, que uma aluna lhe contou que o atirador afirmara, um dia antes da tragédia, a intenção de matar a professora de português, Rosileide Queiros de Oliveira. Além disso, os planos do garoto incluiriam se matar após o crime, para evitar ser repreendido pelo pai, Milton Evangelista Nogueira, da guarda civil municipal.
Outro indício de que a ação seria premeditada é um desenho encontrado na mochila do aluno, em que ele aparece com duas armas ao lado de um professor, e em que está escrito "Eu com 16 anos". A polícia ainda não sabe qual seria o motivo do menino para querer matar a docente, mas trabalha com a hipótese de que ele não gostava dela. A delegada Lucy Mastellini Fernandes também ouviu, na sexta-feira, a professora Priscila Razante e três integrantes da diretoria da escola, que afirmaram que o garoto tinha bom comportamento. Os colegas de classe serão ouvidos durante a semana, em depoimentos auxiliados por psicólogos.
Outro indício de que a ação seria premeditada é um desenho encontrado na mochila do aluno, em que ele aparece com duas armas ao lado de um professor, e em que está escrito "Eu com 16 anos". A polícia ainda não sabe qual seria o motivo do menino para querer matar a docente, mas trabalha com a hipótese de que ele não gostava dela. A delegada Lucy Mastellini Fernandes também ouviu, na sexta-feira, a professora Priscila Razante e três integrantes da diretoria da escola, que afirmaram que o garoto tinha bom comportamento. Os colegas de classe serão ouvidos durante a semana, em depoimentos auxiliados por psicólogos.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Marido ateia fogo em mulher e é preso em SP
Policias da 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), da Freguesia do Ó, prenderam na manhã desta quinta-feira um homem que ateou fogo na própria mulher. De acordo com testemunhas, o casal iniciou uma forte discussão dentro de casa na manhã de quinta-feira e, durante a briga, o marido teria jogado álcool no corpo da mulher e ateado fogo. O acusado fugiu logo em seguida.
A vítima foi socorrida ao Hospital Vila Nova Cachoeirinha, de onde foi transferida em estado grave para o Hospital São Mateus, especializado em queimaduras.
De acordo com a Polícia Civil, o casal vivia em união estável desde julho. Em declaração aos policiais, uma irmã da vítima afirmou que os dois eram dependentes químicos.
O acusado foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio e aguarda o julgamento preso.
A vítima foi socorrida ao Hospital Vila Nova Cachoeirinha, de onde foi transferida em estado grave para o Hospital São Mateus, especializado em queimaduras.
De acordo com a Polícia Civil, o casal vivia em união estável desde julho. Em declaração aos policiais, uma irmã da vítima afirmou que os dois eram dependentes químicos.
O acusado foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio e aguarda o julgamento preso.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
STF decide aumentar em 59% o próprio auxílio-moradia
Em benefício próprio, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se autoconcederam um aumento no auxílio-moradia em uma sessão administrativa ocorrida na última quarta-feira. Eles aumentaram em 59,19% o valor do benefício, passando dos atuais R$ 2.750 para R$ 4.377,73. A decisão deve levar a um efeito cascata no Judiciário, pois outros órgãos também pagam o auxílio a seus juízes e auxiliares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
No caso do STF, o benefício é concedido a ministros e juízes auxiliares que não têm residência em Brasília e não ocupam imóveis funcionais. Para os juízes auxiliares, o aumento foi de 23,06%, subindo de R$ 2.750 para R$ 3.384,15. Dos oito ministros presentes à reunião administrativa na qual foi discutido o assunto, apenas Marco Aurélio Mello votou contra.
No caso do STF, o benefício é concedido a ministros e juízes auxiliares que não têm residência em Brasília e não ocupam imóveis funcionais. Para os juízes auxiliares, o aumento foi de 23,06%, subindo de R$ 2.750 para R$ 3.384,15. Dos oito ministros presentes à reunião administrativa na qual foi discutido o assunto, apenas Marco Aurélio Mello votou contra.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Câmara vota hoje mais recursos para saúde e possível nova CPMF
O plenário da Câmara dos Deputados agendou para esta quarta-feira o término da análise da regulamentação da chamada Emenda 29, uma votação que, em tese, poderá garantir que Estados e municípios ampliem o valor de seus investimentos em saúde e obrigar que os contribuintes tenham de arcar com mais um imposto.
Promulgada em setembro de 2000, a Emenda Constitucional 29 determinou que os governos federal e estadual e as prefeituras devem reservar parte de seus orçamentos para gastos na área da saúde. Estabeleceu também que uma lei complementar iria definir quanto deveria ser reservado por cada ente federativo e o que poderia ser classificado como investimento no setor.
Com o problema posto, o Senado decidiu, em votação, que os Estados e municípios brasileiros deveriam investir, respectivamente, 12% e 15% de suas receitas correntes em saúde. Para a União, com a criação do Piso Nacional de Saúde, a obrigação de investimentos seria, no mínimo, o orçamento do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) nominal.
A regulamentação da Emenda 29 ainda estabeleceu detalhadamente que tipo de gastos poderia ser inserido na rubrica da saúde. A intenção é evitar que governos maquiem seus orçamentos e aleguem que estão investindo adequadamente no setor. Atualmente os Executivos nos Estados chegam a incluir como investimento em saúde, por exemplo, despesas com restaurantes populares, merenda escolar e programas regionais de transferência de renda.
Em junho de 2008, o plenário da Câmara aprovou o texto-base da regulamentação da Emenda 29, incluindo a polêmica criação da Contribuição Social para a Saúde (CCS), um novo tributo que substituiria a extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Na época, o oposicionista Democratas (DEM) apresentou um pedido para votar, em separado, a eliminação do trecho que define a base de cálculo do imposto. É essa votação específica que será apreciada pelos parlamentares nesta quarta-feira.
Sem o mecanismo que fixaria os critérios para a cobrança de uma alíquota de 0,1% da CSS, o imposto, ainda que criado, não tem como ser cobrado dos contribuintes.
De volta ao Senado
Após ser votada na Câmara nesta quarta, a regulamentação da Emenda 29 ainda precisará ser aprovada pelos senadores. Como o texto é originalmente do Senado, a esta Casa não cabe promover qualquer tipo de modificação no conteúdo da proposta. Aos senadores, as opções serão apenas de confirmar as alterações feitas pela Câmara, como a criação do novo imposto, ou rejeitá-las por completo.
Por acordo, o Senado estima que deverá manter o teor do texto aprovado definitivamente na Câmara, que promete eliminar o trecho que dá os parâmetros da cobrança da CSS. Se confirmada a tendência, o resultado é que nem será viabilizada a cobrança de um novo imposto, nem irá se garantir, com uma fonte de recursos específica, mais dinheiro para investimentos em saúde.
Para a criação da nova CPMF com recursos destinados exclusivamente à saúde, o Congresso precisará, em um outro momento, apreciar um novo projeto sobre o tema.
Promulgada em setembro de 2000, a Emenda Constitucional 29 determinou que os governos federal e estadual e as prefeituras devem reservar parte de seus orçamentos para gastos na área da saúde. Estabeleceu também que uma lei complementar iria definir quanto deveria ser reservado por cada ente federativo e o que poderia ser classificado como investimento no setor.
Com o problema posto, o Senado decidiu, em votação, que os Estados e municípios brasileiros deveriam investir, respectivamente, 12% e 15% de suas receitas correntes em saúde. Para a União, com a criação do Piso Nacional de Saúde, a obrigação de investimentos seria, no mínimo, o orçamento do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) nominal.
A regulamentação da Emenda 29 ainda estabeleceu detalhadamente que tipo de gastos poderia ser inserido na rubrica da saúde. A intenção é evitar que governos maquiem seus orçamentos e aleguem que estão investindo adequadamente no setor. Atualmente os Executivos nos Estados chegam a incluir como investimento em saúde, por exemplo, despesas com restaurantes populares, merenda escolar e programas regionais de transferência de renda.
Em junho de 2008, o plenário da Câmara aprovou o texto-base da regulamentação da Emenda 29, incluindo a polêmica criação da Contribuição Social para a Saúde (CCS), um novo tributo que substituiria a extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Na época, o oposicionista Democratas (DEM) apresentou um pedido para votar, em separado, a eliminação do trecho que define a base de cálculo do imposto. É essa votação específica que será apreciada pelos parlamentares nesta quarta-feira.
Sem o mecanismo que fixaria os critérios para a cobrança de uma alíquota de 0,1% da CSS, o imposto, ainda que criado, não tem como ser cobrado dos contribuintes.
De volta ao Senado
Após ser votada na Câmara nesta quarta, a regulamentação da Emenda 29 ainda precisará ser aprovada pelos senadores. Como o texto é originalmente do Senado, a esta Casa não cabe promover qualquer tipo de modificação no conteúdo da proposta. Aos senadores, as opções serão apenas de confirmar as alterações feitas pela Câmara, como a criação do novo imposto, ou rejeitá-las por completo.
Por acordo, o Senado estima que deverá manter o teor do texto aprovado definitivamente na Câmara, que promete eliminar o trecho que dá os parâmetros da cobrança da CSS. Se confirmada a tendência, o resultado é que nem será viabilizada a cobrança de um novo imposto, nem irá se garantir, com uma fonte de recursos específica, mais dinheiro para investimentos em saúde.
Para a criação da nova CPMF com recursos destinados exclusivamente à saúde, o Congresso precisará, em um outro momento, apreciar um novo projeto sobre o tema.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Grevistas dos Correios terão ponto cortado, diz ministro
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda-feira que os funcionários dos Correios que aderirem à paralisação iniciada na quarta-feira passada vão ter o ponto cortado. "Não podemos confundir greve com férias. Quem não trabalha não pode ser pago". Segundo Bernardo, a direção dos Correios continua em negociação com os trabalhadores para chegar a um consenso sobre a proposta de reajuste salarial.
O atraso na entrega de correspondências e encomendas por causa da greve pode prejudicar a imagem da empresa, na avaliação de Bernardo. A determinação é que os serviços essenciais sejam mantidos, mesmo que seja preciso formar mutirões entre os funcionários.
"Greve é uma coisa absolutamente normal, e temos que encarar como tal. É claro que pode prejudicar imagem dos Correios, mas temos que trabalhar para resolver isso", disse o ministro. "Mesmo com a greve, temos que manter as atividades essenciais. Eu lembrei ao Wagner (Pinheiro, presidente dos Correios) que temos uma empresa monopolista, então não podemos simplesmente coletar correspondências e engavetar, temos que fazer esforço para entregar", disse Bernardo.
Funcionários no DF decidem continuar parados
Os funcionários dos Correios no Distrito Federal decidiram em assembleia realizada hoje continuar com a greve que já dura seis dias. Eles reivindicam que o piso salarial aumente de R$ 807 para R$ 1.635 e a reposição da inflação. A empresa oferece a reposição da inflação, de 6,87%, mais R$ 50 de aumento linear a partir de janeiro para todos os trabalhadores.
Já a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Estado da Bahia (Sincotelba), Simone Lopes, disse que os funcionários da empresa no Estado farão amanhã, em Salvador, a partir das 15h, uma passeata do bairro Ondina até o Farol da Barra.
O atraso na entrega de correspondências e encomendas por causa da greve pode prejudicar a imagem da empresa, na avaliação de Bernardo. A determinação é que os serviços essenciais sejam mantidos, mesmo que seja preciso formar mutirões entre os funcionários.
"Greve é uma coisa absolutamente normal, e temos que encarar como tal. É claro que pode prejudicar imagem dos Correios, mas temos que trabalhar para resolver isso", disse o ministro. "Mesmo com a greve, temos que manter as atividades essenciais. Eu lembrei ao Wagner (Pinheiro, presidente dos Correios) que temos uma empresa monopolista, então não podemos simplesmente coletar correspondências e engavetar, temos que fazer esforço para entregar", disse Bernardo.
Funcionários no DF decidem continuar parados
Os funcionários dos Correios no Distrito Federal decidiram em assembleia realizada hoje continuar com a greve que já dura seis dias. Eles reivindicam que o piso salarial aumente de R$ 807 para R$ 1.635 e a reposição da inflação. A empresa oferece a reposição da inflação, de 6,87%, mais R$ 50 de aumento linear a partir de janeiro para todos os trabalhadores.
Já a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Estado da Bahia (Sincotelba), Simone Lopes, disse que os funcionários da empresa no Estado farão amanhã, em Salvador, a partir das 15h, uma passeata do bairro Ondina até o Farol da Barra.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Moradores são retirados de favela em reintegração na Grande SP
Uma reintegração de posse da prefeitura de Guarulhos retirava vários moradores de uma comunidade na divisa do município com São Paulo na manhã desta segunda-feira. De acordo com a assessoria da prefeitura, a medida visa a cumprir uma ação judicial da 1ª Vara da Fazenda Pública e da Promotoria do Meio Ambiente e Habitação de Guarulhos, de 2007.
Conhecida como favela dos Pallets, ou favela Fernão Dias, a comunidade fica às margens da avenida Educador Paulo Freire, próximo à rodovia Fernão Dias. A assessoria da prefeitura não soube informar quantos moradores seriam afetados, ou se a administração municipal ofereceria algum suporte aos desalojados.
Há cerca de uma semana, a comunidade foi atingida por um incêndio que destruiu diversos barracos e matou duas pessoas: um bebê de um mês e uma adolescente de aproximadamente 16 anos. Segundo o Corpo de Bombeiros, que na ocasião enviou 17 viaturas para controlar as chamas, uma área de cerca de 1 mil m² ficou devastada.
Conhecida como favela dos Pallets, ou favela Fernão Dias, a comunidade fica às margens da avenida Educador Paulo Freire, próximo à rodovia Fernão Dias. A assessoria da prefeitura não soube informar quantos moradores seriam afetados, ou se a administração municipal ofereceria algum suporte aos desalojados.
Há cerca de uma semana, a comunidade foi atingida por um incêndio que destruiu diversos barracos e matou duas pessoas: um bebê de um mês e uma adolescente de aproximadamente 16 anos. Segundo o Corpo de Bombeiros, que na ocasião enviou 17 viaturas para controlar as chamas, uma área de cerca de 1 mil m² ficou devastada.
domingo, 18 de setembro de 2011
Lei Maria da Penha faz 5 anos com quase 12 mil condenações
Na próxima quinta-feira, 22, a Lei Maria da Penha, que trata da violência praticada contra a mulher no ambiente familiar, completa cinco anos de existência. Segundo o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o número de processos de mulheres contra a violência doméstica aumentou 150% entre 2006 e 2011. De lá para cá foram mais de 110 mil processos, que condenaram quase 12 mil homens agressores.
A lei, que conta com 80% de aprovação da população, segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo feira em 2011, aumenta, por exemplo, em três vezes a pena para lesão corporal leve em âmbito doméstico. Além disso, acabou com a troca de detenção para autuados por pagamento de multa ou cestas básicas.
A mesma fundação aponta que quatro em cada dez mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de agressão doméstica. A estatística não varia desde 2011.
A lei é considerada uma das três melhores do mundo pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher. O nome é uma homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Fernandes, que ficou paraplégica em 1983 após duas tentativas de assassinato por parte de seu marido à época.
Para o STJ, o texto da norma é elogiado internacionalmente pela forma em que trata a violência doméstica incluindo a proteção da vítima pelo Estado. A lei também fez com que fosse criado o Juizado de violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
Na questão do homossexualismo, a lei não difere a orientação sexual, portanto agressões feitas em âmbito familiar entre mulheres também são consideradas. Há, também, debates para alterações no texto da lei tramitando na Câmara dos Deputados, com o objetivo de alterar a forma como ela é aplicada por operadores de direito.
A lei, que conta com 80% de aprovação da população, segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo feira em 2011, aumenta, por exemplo, em três vezes a pena para lesão corporal leve em âmbito doméstico. Além disso, acabou com a troca de detenção para autuados por pagamento de multa ou cestas básicas.
A mesma fundação aponta que quatro em cada dez mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de agressão doméstica. A estatística não varia desde 2011.
A lei é considerada uma das três melhores do mundo pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher. O nome é uma homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Fernandes, que ficou paraplégica em 1983 após duas tentativas de assassinato por parte de seu marido à época.
Para o STJ, o texto da norma é elogiado internacionalmente pela forma em que trata a violência doméstica incluindo a proteção da vítima pelo Estado. A lei também fez com que fosse criado o Juizado de violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
Na questão do homossexualismo, a lei não difere a orientação sexual, portanto agressões feitas em âmbito familiar entre mulheres também são consideradas. Há, também, debates para alterações no texto da lei tramitando na Câmara dos Deputados, com o objetivo de alterar a forma como ela é aplicada por operadores de direito.
sábado, 17 de setembro de 2011
Mega-Sena deste sábado pode sortear até R$ 25 milhões
Sem acertadores totais nos últimos três sorteios, o concurso da Mega-Sena deste sábado pode distribuir um prêmio máximo de R$ 25 milhões. O sorteio de número 1319, organizado pela Caixa Econômica Federal, será realizado na cidade de Alegrete, no Rio Grande do Sul.
O apostador tem até as 19h para registrar o seu bilhete. A aposta mínima custa R$ 2 e pode ser feita em qualquer uma das 11 mil lotéricas da Caixa em todo o País.
A última aposta da Mega-Sena a acertar a seis dezenas levou o prêmio de R$ 2,8 milhões no dia 3 de setembro. No sorteio anterior, realizado em 31 de agosto, a bolada acumulada havia sete semanas acabou sendo ganha por um único apostador, que abraçou quase R$ 64 milhões.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Incêndio destrói quatro caminhões na Baixada Fluminense
Um incêndio de grande porte destruiu pelo menos quatro caminhões que estavam em um galpão na rua Maciel, no bairro Juscelino Kubitschek, em Mesquita, município da Baixada Fluminense.
O fogo começou por volta das 20h e foi controlado pelos bombeiros do quartel de Nova Iguaçu às 22h30. Não houve vítimas. Os bombeiros ainda não sabiam a origem das chamas.
O fogo começou por volta das 20h e foi controlado pelos bombeiros do quartel de Nova Iguaçu às 22h30. Não houve vítimas. Os bombeiros ainda não sabiam a origem das chamas.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
SP: mulher morre após cair em fosso de elevador de hospital
Uma mulher morreu após cair em um fosso de elevador de um hospital no final da noite dessa quarta-feira em São Paulo. Ela teria caído do sexto andar do prédio, depois que a porta abriu, mas o equipamento não estava no lugar, de acordo com informações da Globonews.
O acidente aconteceu por volta das 23h, quando a mulher tinha ido visitar a filha no local. O Hospital e Maternidade Interlagos fica na Rua Leonor Alvim, em Interlagos, na zona sul da capital.
O acidente aconteceu por volta das 23h, quando a mulher tinha ido visitar a filha no local. O Hospital e Maternidade Interlagos fica na Rua Leonor Alvim, em Interlagos, na zona sul da capital.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Heloísa Helena deve trocar Psol por partido de Marina Silva
A ex-senadora Heloísa Helena, sem espaço no Psol, decidiu acompanhar o projeto da ex-ministra Marina Silva, que deixou o Partido Verde (PV) em julho e estuda criar um partido para se candidatar à Presidência novamente em 2014. Elas ensaiaram a união ano passado, quando Heloísa quis ser vice de Marina, mas o Psol vetou a ideia para lançar a candidatura de Plínio de Arruda Sampaio. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Heloísa renunciou à presidência do Psol depois da eleição e autorizou a amiga a usar seu nome no movimento suprapartidário que deve dar origem a uma sigla, sob sua liderança. A aliança seria formalizada na última terça-feira, em um ato promovido por Marina em Brasília, mas Heloísa não compareceu por problemas de saúde. Heloísa disse não se sentir presa ao Psol, que ajudou a fundar depois de ser expulsa do PT por negar apoio a reformas do governo Lula.
Heloísa renunciou à presidência do Psol depois da eleição e autorizou a amiga a usar seu nome no movimento suprapartidário que deve dar origem a uma sigla, sob sua liderança. A aliança seria formalizada na última terça-feira, em um ato promovido por Marina em Brasília, mas Heloísa não compareceu por problemas de saúde. Heloísa disse não se sentir presa ao Psol, que ajudou a fundar depois de ser expulsa do PT por negar apoio a reformas do governo Lula.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Cracolândia cerca obras do PAC no Rio de Janeiro
Numa das regiões mais perigosas do Rio de Janeiro, conhecida como Faixa de Gaza, em Manguinhos, zona norte, o canteiro de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está cercado pelo crack. No local, homens, mulheres e até crianças passam o dia se drogando e perambulando pelo local.
Encurralados, operários do (PAC) ainda são obrigados a conviver com o vaivém de traficantes armados, que circulam exibindo fuzis e pistolas. A facilidade de se conseguir a droga, que pode ser comprada por apenas R$ 2, também já levou trabalhadores da obra a experimentar o crack.
Durante três semanas, equipe de jornal O Dia acompanhou a rotina no canteiro de obras é construído um elevado para passar uma linha de trem, entre as estações de Manguinhos e Bonsucesso. Com uma microcâmera, foi possível caminhar pelo local, alvo de operação da Polícia Militar na sexta-feira. Os trabalhos no canteiro tiveram que ser interrompidos por causa do intenso tiroteio.
Conforto no ponto de venda
Seguindo os passos dos viciados foi possível descobrir uma boca de fumo, instalada a poucos metros da estação de trem de Manguinhos. No local, como prova da ousadia dos criminosos, eles colocaram até um sofá para garantir a comodidade dos traficantes que trabalham na boca.
Jogados na linha férrea, sob o efeito devastador do crack, os viciados desafiam a morte. Sem se dar conta do risco de serem atropelados pelos trens, alguns chegam a sentar nos trilhos para consumir a droga.
Nem a aproximação das composições intimida os dependentes. Diante do aviso desesperado dos maquinistas dos trens por meio de buzinas, eles se limitam a moverem-se apenas alguns centímetros, enquanto aguardam a passagem das composições. Em seguida, voltam ao lugar e continuam a se drogar com naturalidade. A presença de estranhos também não intimida viciados.
Frequentadores assíduos do local, alguns usuários do crack improvisam até barracos de madeira, montados às margens da linha férrea. Em outro ponto da cracolândia de Manguinhos, viciados dormem em colchões e até jogados no chão, em meio ao lixo, ratos e insetos.
Combate ao tráfico
Especialista no tratamento de dependentes químicos, a psiquiatra Maria Thereza Aquino destacou a necessidade de se acabar com os atalhos que levam às bocas de fumo.
"A facilidade de acesso à droga é um poderoso estímulo para que a pessoa comece a fazer uso dela. No caso do crack, o baixo custo e os efeitos alucinógenos provocados acabam escravizando os usuários em pouco tempo", ressalta a especialista, que coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), da Universidade do Estado do Rio (Uerj).
Procurada para comentar a situação nas proximidades da obra do PAC, a Secretaria de Segurança Pública do Rio enviou apenas declarações do comandante do 22º BPM (Maré), coronel Cláudio Oliveira. No texto, ele destaca as recentes operações policiais realizadas na favela de Manguinhos, e promete intensificar os trabalhos de combate ao tráfico de drogas na região.
Encurralados, operários do (PAC) ainda são obrigados a conviver com o vaivém de traficantes armados, que circulam exibindo fuzis e pistolas. A facilidade de se conseguir a droga, que pode ser comprada por apenas R$ 2, também já levou trabalhadores da obra a experimentar o crack.
Durante três semanas, equipe de jornal O Dia acompanhou a rotina no canteiro de obras é construído um elevado para passar uma linha de trem, entre as estações de Manguinhos e Bonsucesso. Com uma microcâmera, foi possível caminhar pelo local, alvo de operação da Polícia Militar na sexta-feira. Os trabalhos no canteiro tiveram que ser interrompidos por causa do intenso tiroteio.
Conforto no ponto de venda
Seguindo os passos dos viciados foi possível descobrir uma boca de fumo, instalada a poucos metros da estação de trem de Manguinhos. No local, como prova da ousadia dos criminosos, eles colocaram até um sofá para garantir a comodidade dos traficantes que trabalham na boca.
Jogados na linha férrea, sob o efeito devastador do crack, os viciados desafiam a morte. Sem se dar conta do risco de serem atropelados pelos trens, alguns chegam a sentar nos trilhos para consumir a droga.
Nem a aproximação das composições intimida os dependentes. Diante do aviso desesperado dos maquinistas dos trens por meio de buzinas, eles se limitam a moverem-se apenas alguns centímetros, enquanto aguardam a passagem das composições. Em seguida, voltam ao lugar e continuam a se drogar com naturalidade. A presença de estranhos também não intimida viciados.
Frequentadores assíduos do local, alguns usuários do crack improvisam até barracos de madeira, montados às margens da linha férrea. Em outro ponto da cracolândia de Manguinhos, viciados dormem em colchões e até jogados no chão, em meio ao lixo, ratos e insetos.
Combate ao tráfico
Especialista no tratamento de dependentes químicos, a psiquiatra Maria Thereza Aquino destacou a necessidade de se acabar com os atalhos que levam às bocas de fumo.
"A facilidade de acesso à droga é um poderoso estímulo para que a pessoa comece a fazer uso dela. No caso do crack, o baixo custo e os efeitos alucinógenos provocados acabam escravizando os usuários em pouco tempo", ressalta a especialista, que coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), da Universidade do Estado do Rio (Uerj).
Procurada para comentar a situação nas proximidades da obra do PAC, a Secretaria de Segurança Pública do Rio enviou apenas declarações do comandante do 22º BPM (Maré), coronel Cláudio Oliveira. No texto, ele destaca as recentes operações policiais realizadas na favela de Manguinhos, e promete intensificar os trabalhos de combate ao tráfico de drogas na região.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
AL: prefeita e marido são presos acusados de matar vereador
A prefeita de Anadia (AL), Sânia Tereza (PT), o marido dela, Alexsander Leal, e um policial militar foram presos na manhã desta segunda-feira acusados de matar o vice-presidente da Câmara dos Vereadores, Luiz Ferreira, morto com 11 tiros em uma estrada. Sânia foi presa por determinação do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Sebastião Costa.
Pela linha de investigação adotada, o vereador foi assassinado porque seria o "voto de minerva" em um pedido de cassação contra a prefeita em votação na Câmara. O placar estava quatro a quatro. Sânia é suspeita e responde por uma série de irregularidades, como o uso de R$ 8 milhões dos cofres públicos sem autorização da Casa.
A cassação dependia da mudança de regimento da Câmara. A primeira votação aconteceria em 1º de agosto. "E não aconteceu porque misteriosamente faltou luz", disse o presidente municipal do PPS de Anadia, Dimas Almeida. A votação foi transferida para o dia 8, mas Luiz Ferreira foi assassinado antes.
Na semana passada, o PPS nacional enviou a Alagoas o deputado federal Rubens Bueno (PPS/PR) para acompanhar as investigações do assassinato. O presidente do PPS no Estado, Régis Cavalcante, disse que o crime foi político, mas evitou dar nomes.
O carro onde estava o vice-presidente foi encontrado com o freio de mão puxado estacionado em uma estrada, indicando que ele teria parado o carro para ajudar ou por conhecer alguém. Luiz Ferreira foi morto horas após lançar sua candidatura a prefeito.
Pela linha de investigação adotada, o vereador foi assassinado porque seria o "voto de minerva" em um pedido de cassação contra a prefeita em votação na Câmara. O placar estava quatro a quatro. Sânia é suspeita e responde por uma série de irregularidades, como o uso de R$ 8 milhões dos cofres públicos sem autorização da Casa.
A cassação dependia da mudança de regimento da Câmara. A primeira votação aconteceria em 1º de agosto. "E não aconteceu porque misteriosamente faltou luz", disse o presidente municipal do PPS de Anadia, Dimas Almeida. A votação foi transferida para o dia 8, mas Luiz Ferreira foi assassinado antes.
Na semana passada, o PPS nacional enviou a Alagoas o deputado federal Rubens Bueno (PPS/PR) para acompanhar as investigações do assassinato. O presidente do PPS no Estado, Régis Cavalcante, disse que o crime foi político, mas evitou dar nomes.
O carro onde estava o vice-presidente foi encontrado com o freio de mão puxado estacionado em uma estrada, indicando que ele teria parado o carro para ajudar ou por conhecer alguém. Luiz Ferreira foi morto horas após lançar sua candidatura a prefeito.
domingo, 11 de setembro de 2011
SC: crianças trabalham como voluntárias em centro de donativos
Crianças com idades entre 11 e 16 anos estão trabalhando como voluntárias neste domingo no centro de triagem de donativos montado em um pavilhão de eventos de Itajaí, uma das cidades mais afetadas pela enchente em Santa Catarina. O grupo de escoteiros Lauro Muller, formado por 80 crianças, teve a maior parte de seus integrantes afetados pelas cheias dos rios Itajaí-Açu e Itajaí-Mirim desde a noite da última quinta-feira.
Como forma de contribuir, oito crianças com idades entre 10 e 16 anos permaneceram por mais de dez horas no pavilhão, ajudando a carregar pacotes de cestas básicas que devem ser levados por caminhões às cidades do Vale do Itajaí. Os garotos mais velhos ajudavam a colocar os donativos em carrinhos para o transporte, enquanto as crianças menores trabalhavam na sepação de roupas e produtos de higiene que seriam transportados aos bairros de Itajaí e às cidades de Ilhota, Blumenau e Rio do Sul.
A coordenadora do grupo de escoteiros, Marilene Dalmagro, explicou que mais de 70 crianças da associação estão entre as vítimas da enchente. "Nosso lema é estar sempre alerta e por isso eles estão auxiliando nos abrigos para os quais as famílias foram transferidas", disse. "Além de ajudar, para os escoteiros, mesmo tão jovens, é uma forma de aliviar o drama de mais um enchente e incutir o valor da solidariedade".
O centro de donativos foi montado no mesmo parque de exposições de 2008. Toneladas de alimentos, roupas, colchões e rações para animais já foram levadas ao local pela comunidade catarinense. Houve até quem viajou mais de 100 km para entregar pessoalmente sua doação.
O empresário Paulo Victor Cunha, morador de Palhoça, chegou ao centro de donativos no início da madrugada para deixar roupas, galões de água, colchões e 20 quilos de ração para cachorro. "Acho que vou ficar por aqui para ajudar as pessoas no domingo", disse. "Não dá para ficar sentado assistindo futebol com tanta gente precisando de ajuda".
Como forma de contribuir, oito crianças com idades entre 10 e 16 anos permaneceram por mais de dez horas no pavilhão, ajudando a carregar pacotes de cestas básicas que devem ser levados por caminhões às cidades do Vale do Itajaí. Os garotos mais velhos ajudavam a colocar os donativos em carrinhos para o transporte, enquanto as crianças menores trabalhavam na sepação de roupas e produtos de higiene que seriam transportados aos bairros de Itajaí e às cidades de Ilhota, Blumenau e Rio do Sul.
A coordenadora do grupo de escoteiros, Marilene Dalmagro, explicou que mais de 70 crianças da associação estão entre as vítimas da enchente. "Nosso lema é estar sempre alerta e por isso eles estão auxiliando nos abrigos para os quais as famílias foram transferidas", disse. "Além de ajudar, para os escoteiros, mesmo tão jovens, é uma forma de aliviar o drama de mais um enchente e incutir o valor da solidariedade".
O centro de donativos foi montado no mesmo parque de exposições de 2008. Toneladas de alimentos, roupas, colchões e rações para animais já foram levadas ao local pela comunidade catarinense. Houve até quem viajou mais de 100 km para entregar pessoalmente sua doação.
O empresário Paulo Victor Cunha, morador de Palhoça, chegou ao centro de donativos no início da madrugada para deixar roupas, galões de água, colchões e 20 quilos de ração para cachorro. "Acho que vou ficar por aqui para ajudar as pessoas no domingo", disse. "Não dá para ficar sentado assistindo futebol com tanta gente precisando de ajuda".
sábado, 10 de setembro de 2011
Talibãs negam envolvimento nos atentados do 11 de Setembro
Os talibãs afegãos disseram neste sábado que não desempenharam nenhum papel nos atentados do 11 de Setembro, sobre os que pediram uma investigação imparcial, e prometerem continuar a luta contra os Estados Unidos até sua saída do Afeganistão. "Os afegãos lembram todos os anos de um incidente no qual não tiveram nada a ver, mas que serviu de pretexto para que os EUA imperialistas derramassem o sangue de dezenas de milhares de inocentes afegãos", reza um comunicado.
No texto, divulgado à imprensa neste sábado, véspera do décimo aniversário dos ataques terroristas perpetrados pela Al-Qaeda em solo americano, os talibãs solicitaram uma "investigação imparcial" sobre os fatos. "Pedimos ao mundo que pressione os dirigentes colonialistas americanos para que desistam de engolir nossa terra", sublinharam os insurgentes. Os talibãs também asseguraram que "os afegãos têm uma resistência interminável para uma longa guerra".
Os EUA invadiram o Afeganistão pouco depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, após acusar o regime talibã, então no poder, de dar cobertura ao líder da rede Al-Qaeda, Osama bin Laden.
No texto, divulgado à imprensa neste sábado, véspera do décimo aniversário dos ataques terroristas perpetrados pela Al-Qaeda em solo americano, os talibãs solicitaram uma "investigação imparcial" sobre os fatos. "Pedimos ao mundo que pressione os dirigentes colonialistas americanos para que desistam de engolir nossa terra", sublinharam os insurgentes. Os talibãs também asseguraram que "os afegãos têm uma resistência interminável para uma longa guerra".
Os EUA invadiram o Afeganistão pouco depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, após acusar o regime talibã, então no poder, de dar cobertura ao líder da rede Al-Qaeda, Osama bin Laden.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Trabalhadores rurais se encontram com Anvisa e ministro
Representantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) se reúnem na manhã desta sexta-feira com o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, e com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Eles vão entregar uma pauta de reivindicações aos dois órgãos.
Coordenados pelo MLST, os trabalhadores rurais estão em Brasília desde terça-feira participando da Marcha da Reforma Agrária do Século 21. Todos saíram caminhando de Goiânia (GO) e estão acampados no Parque da Cidade.
Coordenados pelo MLST, os trabalhadores rurais estão em Brasília desde terça-feira participando da Marcha da Reforma Agrária do Século 21. Todos saíram caminhando de Goiânia (GO) e estão acampados no Parque da Cidade.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
SC: frente fria provoca tempestades e deslizamentos
O Estado de Santa Catarina enfrenta uma sequência de chuvas provocada por uma frente fria que está estacionada sobre a região sul do País.De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Civil de Santa Catarina, as regiões que mais preocupam são o norte do Estado e o Vale do Itajaí, por causa do volume de água do rio Itajaí-Açu.
As tempestades também provocaram problemas nas estradas. Na BR 470 o trânsito foi interrompido nos dois sentidos por queda de barreira no km 45, no município de Gaspar. Já na BR 280, o trânsito de veículos foi totalmente interrompido no km 91 em Corupá por causa da queda de uma barreira.
A Polícia Rodoviária Federal alerta aos motoristas que tenham cautela ao trafegar pelas principais rodovias do Estado por causa do volume da chuva.
Na terça-feira, a Defesa Civil já alertava a população sobre a possibilidade de temporais e riscos de inundação. No feriado da independência, a cidade de Presidente Getúlio registrou deslizamentos de terra, deixando algumas casas em situação de risco. Joinville também registrou deslizamentos e cheias do rio Águas Vermelhas, que colocou a cidade em alerta.
Chuva continua até sexta
Segundo o Climatempo, das 8h de quarta-feira até às 8h desta quinta-feira, Florianópolis recebeu o equivalente a 96mm de chuva, enquanto a cidade de Novo Horizonte recebeu 86 mm e Itajaí 71,8 mm. De acordo com instituto meteorológico estes valores são altos para apenas 24 horas e a situação de alerta continua por causa do solo encharcado da região.
Ainda há riscos de temporais nesta quinta-feira e possibilidade de deslizamento por todo o Estado. As nuvens carregadas devem deixar o Estado apenas na sexta-feira, em direção ao Paraná.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Ministério autoriza taxação retroativa contra "dumping"
A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério do Desenvolvimento, autorizou nesta terça-feira a cobrança retroativa de taxas contra a prática de dumping. A medida visa evitar que os importadores antecipem compras e façam estoques enquanto o governo investiga a existência da prática, que consiste em exportações abaixo do preço de custo no país de origem do produto que inviabilizam a concorrência no mercado final.
Ao identificar uma possível prática de concorrência desleal, o governo abre investigação, que pode durar 15 meses, e concede uma licença provisória aos importadores de até 240 dias a partir dos 120º dia de investigação. A decisão tomada hoje pela Camex autoriza que, caso seja comprovada a prática de dumping, a multa seja cobrada retroativamente a partir do 31º dia de investigação. O governo espera que a medida intimide os importadores brasileiros sob investigação a fazerem estoque, já que a multa é proporcional ao volume de produtos exportados.
A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, explica que a partir do início da investigação da prática de dumping, o governo brasileiro já concede a licença não automática aos produtos, em que o produto precisa ser autorizado a entrar no mercado brasileiro. "O objetivo é evitar a formação de estoques porque o importador sabe que há risco de que as importações ocorridas mesmo antes do direito provisório sejam oneradas com direito antidumping retroativo. Isso é importante porque a indústria doméstica, quando pede à Secretaria de Comércio Exterior soluções em defesa comercial, em geral se encontra em situação difícil, em que há um dano causado pelas importações. Com isso, vamos blindar o processo de investigação", afirmou.
A medida visa combater a invasão de produtos chineses no comércio nacional, que é a grande preocupação atual do governo brasileiro. Segundo Tatiana Prazeres, quase a metade dos processos antidumping movidos pelo Brasil é contra a China. "O direito antidumping retroativo está previsto nas regras da OMC (Organização Mundial do Comércio), mas nunca havíamos recebido pedido da indústria doméstica para aplicar isso. É um esforço para aumentar a eficácia da defesa comercial e combater a pratica desleal de comércio", afirmou.
Brasil aumenta tarifa de importação do Mercosul
Na reunião desta terça-feira, a Camex também decidiu incluir sete produtos na lista de exceções à Tarifa Externa Comum (TEC), cobrada para importação de produtos de países do Mercosul para o Brasil. São eles: pneus de borracha, porcelanatos, aparelhos e peças de ar-condicionado, bicicletas, barcos a motor e rodas e eixos rodoviários. Todos os produtos tiveram a alíquota elevada de percentuais entre 12% e 20% para 35%, com exceção das peças para ar-condicionado, cuja alíquota subiu de 14% para 25%.
A TEC é uma alíquota usada por todos os países do Mercosul para a compra e venda de bens e serviços entre as nações que compõem o bloco econômico. A lista de produtos com alíquotas predefinidas tem 9,8 mil itens, mas cada país do Mercosul pode mexer individualmente nas taxações de 100 produtos.
A Camex informou que a inclusão desses 7 itens - e consequente retirada de seis produtos, já que uma vaga estava em aberto - foi um pedido dos exportadores brasileiros, que têm tido prejuízos com a desvalorização cambial e a crise financeira internacional. A lista é revista a cada seis meses pela Câmara.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Oposição: PT vetar coligações foi arrogância e recado para Dilma
A decisão aprovada no 4º Congresso do PT, no último final de semana, de proibir a formação de chapas majoritárias com o PPS, PSDB e DEM, foi criticada pelos presidentes das três legendas de oposição. Para o presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), a proibição é um recado dos integrantes do PT para a presidente Dilma Rousseff. "Eu acho que eles quiseram, com isso, constranger a presidente Dilma, que dava todos os sinais de aproximação com Fernando Henrique Cardoso, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, com o PSDB", disse Agripino.
Ainda segundo Agripino, o PT está questionando o poder de liderança da presidente. "Eles fizeram isso com ela presente para dizer 'você aqui não é líder'. Foi um recado", afirmou o presidente do DEM.
Já no PPS, que foi aliado do PT por anos, tendo inclusive participado do início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a decisão causou irritação. O presidente do partido, deputado Roberto Freire (SP), lembrou que as duas agremiações ainda têm coligações pontuais em alguns municípios. "É um sinal de arrogância equivocado do PT. Em alguns municípios, temos alianças que combatem velhos coronéis oligárquicos e até grileiros", disse Freire.
Ele também considerou que o PT deverá se explicar para a sociedade sobre porque está mudando de lado. "Se o PT prefere fazer alianças com eles coronéis e grileiros e não conosco, eles que se expliquem. O PPS não faz nenhuma opção por essas forças que o PT está fazendo", disse o deputado.
O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), disse que não entendeu a decisão do PT. "É uma decisão esquizofrênica", afirmou. "Por que tanta conversa para tomar uma decisão? Por que pode a coligação na eleição proporcional para vereadores e deputados e não pode na majoritária prefeitos, governadores, senadores e presidente?", disse.
Guerra ressaltou ainda que o PSDB não tem intenção de fazer coligação com o partido da presidente da República. "Nós queremos é combatê-lo", afirmou. O presidente do PSDB não soube informar se existe alguma coligação entre os dois partidos em municípios.
Já o líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), defendeu o partido e disse que não há mudanças na postura do partido. "Eu acho que a nova política de alianças é um fato adiante na formulação do nosso partido. Primeiro porque já estamos governando o País há nove anos e estamos praticando uma política de alianças no governo. É natural que essa política de alianças se reproduza no Parlamento e no processo eleitoral", disse.
Para Vaccarezza, o partido foi coerente com seu posicionamento ideológico e com as alianças que têm firmado para dar sustentação ao governo da presidente Dilma. "Se você faz uma aliança para governar, é porque você pode fazer uma aliança para ganhar o governo. A política anterior do PT, que já era ampla, falava de uma aliança de centro-esquerda, com prioridade para os partidos de esquerda. Hoje, nós falamos de uma política de centro-esquerda que envolve todos os partidos da base de sustentação do governo da presidenta Dilma", disse.
Nesse fim de semana, 1.350 delegados do PT, que representam todos os filiados do partido, reuniram-se em Brasília para deliberar sobre a reforma estatutária e divulgar uma resolução política. Junto com as mudanças no estatuto, eles incluíram o dispositivo que proíbe aos diretórios de todo o País que façam coligações com os três partidos de oposição nas eleições majoritárias.
Ainda segundo Agripino, o PT está questionando o poder de liderança da presidente. "Eles fizeram isso com ela presente para dizer 'você aqui não é líder'. Foi um recado", afirmou o presidente do DEM.
Já no PPS, que foi aliado do PT por anos, tendo inclusive participado do início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a decisão causou irritação. O presidente do partido, deputado Roberto Freire (SP), lembrou que as duas agremiações ainda têm coligações pontuais em alguns municípios. "É um sinal de arrogância equivocado do PT. Em alguns municípios, temos alianças que combatem velhos coronéis oligárquicos e até grileiros", disse Freire.
Ele também considerou que o PT deverá se explicar para a sociedade sobre porque está mudando de lado. "Se o PT prefere fazer alianças com eles coronéis e grileiros e não conosco, eles que se expliquem. O PPS não faz nenhuma opção por essas forças que o PT está fazendo", disse o deputado.
O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), disse que não entendeu a decisão do PT. "É uma decisão esquizofrênica", afirmou. "Por que tanta conversa para tomar uma decisão? Por que pode a coligação na eleição proporcional para vereadores e deputados e não pode na majoritária prefeitos, governadores, senadores e presidente?", disse.
Guerra ressaltou ainda que o PSDB não tem intenção de fazer coligação com o partido da presidente da República. "Nós queremos é combatê-lo", afirmou. O presidente do PSDB não soube informar se existe alguma coligação entre os dois partidos em municípios.
Já o líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), defendeu o partido e disse que não há mudanças na postura do partido. "Eu acho que a nova política de alianças é um fato adiante na formulação do nosso partido. Primeiro porque já estamos governando o País há nove anos e estamos praticando uma política de alianças no governo. É natural que essa política de alianças se reproduza no Parlamento e no processo eleitoral", disse.
Para Vaccarezza, o partido foi coerente com seu posicionamento ideológico e com as alianças que têm firmado para dar sustentação ao governo da presidente Dilma. "Se você faz uma aliança para governar, é porque você pode fazer uma aliança para ganhar o governo. A política anterior do PT, que já era ampla, falava de uma aliança de centro-esquerda, com prioridade para os partidos de esquerda. Hoje, nós falamos de uma política de centro-esquerda que envolve todos os partidos da base de sustentação do governo da presidenta Dilma", disse.
Nesse fim de semana, 1.350 delegados do PT, que representam todos os filiados do partido, reuniram-se em Brasília para deliberar sobre a reforma estatutária e divulgar uma resolução política. Junto com as mudanças no estatuto, eles incluíram o dispositivo que proíbe aos diretórios de todo o País que façam coligações com os três partidos de oposição nas eleições majoritárias.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
PMs fazem 2º protesto em Porto Alegre com queima de pneus
Porto Alegre (RS) registrou na madrugada desta segunda-feira o segundo protesto envolvendo queima de pneus atribuído a policiais militares. De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma barricada em chamas foi montada por volta de 1h15 na estrada João Antônio Silveira, no bairro Restinga, na zona sul da cidade.
O tráfego na via ficou bloqueado até as 2h24, quando as chamas foram extintas. Os responsáveis pelo bloqueio não foram encontrados.
Este é o mais recente de uma onda de protestos atribuídos a servidores da Polícia Militar, que reivindicam reajuste salarial. Na última quinta-feira, as manifestações chegaram à capital pela primeira vez. Por volta das 2h, o Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar um incêndio em uma pilha de pneus disposta sobre a avenida Mauá, no centro de Porto Alegre. A barricada provocou o bloqueio total da via, que foi prontamente liberada após a extinção do fogo. No local foram dispostos cartazes pedindo aumento aos PMs gaúchos.
O tráfego na via ficou bloqueado até as 2h24, quando as chamas foram extintas. Os responsáveis pelo bloqueio não foram encontrados.
Este é o mais recente de uma onda de protestos atribuídos a servidores da Polícia Militar, que reivindicam reajuste salarial. Na última quinta-feira, as manifestações chegaram à capital pela primeira vez. Por volta das 2h, o Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar um incêndio em uma pilha de pneus disposta sobre a avenida Mauá, no centro de Porto Alegre. A barricada provocou o bloqueio total da via, que foi prontamente liberada após a extinção do fogo. No local foram dispostos cartazes pedindo aumento aos PMs gaúchos.
domingo, 4 de setembro de 2011
Aos 80 anos, Maluf ensina "receita de saúde" a Alckmin
O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) recebeu convidados para comemorar seus 80 anos, nesse sábado, com um coquetel realizado na Sala São Paulo, na região central da capital. Entre os políticos que foram ao evento para prestigiar Maluf estava o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), acompanhado da primeira-dama do Estado paulista, Lu Alckmin. O tucano, que é médico, parabenizou o parlamentar e brincou afirmando que foi à festa para pedir a "fórmula" da saúde de Maluf.
"(Desejo) muita saúde, muita harmonia (...) Uma vez eu visitei o Paulo Maluf quando ele era prefeito de São Paulo. Eu era vice-governador do Mário Covas e fui almoçar com o prefeito Maluf lá no Parque Dom Pedro. Ele tirou uma caixinha e disse: 'olha, isso aqui é alho, faz bem para tal coisa, tinha várias pílulas...'. Eu como médico, muito cético, não dei muita importância. Hoje voltei para pedir a fórmula", afirmou, em referência à vitalidade do político veterano.
Confirmando a memória de Alckmin, Maluf imediatamente tirou do bolso do paletó uma caixinha de ouro e mostrou várias cápsulas gelatinosas. "Essa é de óleo de peixe de águas frias. Essa é de alho. As outras são para afinar o sangue, essa para as juntas. Essa é a fórmula de chegar aos 80 anos com saúde de 30". Questionado se as pílulas tinham receita médica, o deputado emendou: "eu leio muito, e gosto dos artigos de medicina. De maneira que eu pratico a medicina que eu leio e como eu tive um grande secretário da Saúde, o professor Adib Jatene, cada vez que a gente estava no gabinete despachando, eu aprendia um pouco porque ele me dava lições gratuitas de medicina, de como cuidar do coração", contou.
Alckmin demonstrou interesse e quis saber: "uma (das cápsulas) é óleo de peixe?". Em tom professoral, Maluf respondeu ao governador paulista e aos jornalistas que acompanhavam a conversa. "Óleo de peixe de águas frias, para baixar o colesterol, o chamado ômega 3. A outra é de alho espremido a frio, porque a quente ele perde as propriedades. É antiplaquetário. Se você tem colesterol alto, ele não gruda nas artérias (do coração)." Diante da "receita" ensinada pelo deputado, o governador tucano ratificou: "com essa vitalidade, está mais do que aprovado".
Maluf aproveitou a oportunidade para desfiar elogios ao tucano, que estava ladeado pela primeira-dama do Estado, Lu Alckmin. "Eu considero o governador Geraldo Alckmin, que está no seu terceiro mandato, e tenho autoridade para dizer como ex-governador: é um governador excepcional nesse Brasil com graves problemas, é um governador ético, correto, decente, trabalhador e eficiente. Desejamos para ele muito sucesso ", afirmou o deputado, sempre acompanhado pela mulher Sylvia, calada durante toda a conversa.
"(Desejo) muita saúde, muita harmonia (...) Uma vez eu visitei o Paulo Maluf quando ele era prefeito de São Paulo. Eu era vice-governador do Mário Covas e fui almoçar com o prefeito Maluf lá no Parque Dom Pedro. Ele tirou uma caixinha e disse: 'olha, isso aqui é alho, faz bem para tal coisa, tinha várias pílulas...'. Eu como médico, muito cético, não dei muita importância. Hoje voltei para pedir a fórmula", afirmou, em referência à vitalidade do político veterano.
Confirmando a memória de Alckmin, Maluf imediatamente tirou do bolso do paletó uma caixinha de ouro e mostrou várias cápsulas gelatinosas. "Essa é de óleo de peixe de águas frias. Essa é de alho. As outras são para afinar o sangue, essa para as juntas. Essa é a fórmula de chegar aos 80 anos com saúde de 30". Questionado se as pílulas tinham receita médica, o deputado emendou: "eu leio muito, e gosto dos artigos de medicina. De maneira que eu pratico a medicina que eu leio e como eu tive um grande secretário da Saúde, o professor Adib Jatene, cada vez que a gente estava no gabinete despachando, eu aprendia um pouco porque ele me dava lições gratuitas de medicina, de como cuidar do coração", contou.
Alckmin demonstrou interesse e quis saber: "uma (das cápsulas) é óleo de peixe?". Em tom professoral, Maluf respondeu ao governador paulista e aos jornalistas que acompanhavam a conversa. "Óleo de peixe de águas frias, para baixar o colesterol, o chamado ômega 3. A outra é de alho espremido a frio, porque a quente ele perde as propriedades. É antiplaquetário. Se você tem colesterol alto, ele não gruda nas artérias (do coração)." Diante da "receita" ensinada pelo deputado, o governador tucano ratificou: "com essa vitalidade, está mais do que aprovado".
Maluf aproveitou a oportunidade para desfiar elogios ao tucano, que estava ladeado pela primeira-dama do Estado, Lu Alckmin. "Eu considero o governador Geraldo Alckmin, que está no seu terceiro mandato, e tenho autoridade para dizer como ex-governador: é um governador excepcional nesse Brasil com graves problemas, é um governador ético, correto, decente, trabalhador e eficiente. Desejamos para ele muito sucesso ", afirmou o deputado, sempre acompanhado pela mulher Sylvia, calada durante toda a conversa.
sábado, 3 de setembro de 2011
Pane em reator no PR deixa cidades de 10 Estados sem energia
Um curto-circuito no reator da linha de transmissão de 765kV, que liga Foz do Iguaçu a Ivaiporã, comprometeu, nesta sexta-feira, o fornecimento de 5,7 mil megawatts para o território brasileiro e obrigou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a fazer um "corte seletivo e planejado" que afetou as regiões Sul e Sudeste, além de Mato Grosso, Acre e Rondônia, em um total de 10 Estados. Segundo a Itaipu Binacional, não houve qualquer problema na geração de energia da hidrelétrica, o que foi reiterado pela Furnas Centrais Elétricas.
A Furnas informou ter solicitado ao ONS, em caráter de urgência, o desligamento do Circuito 3 da linha de transmissão, após ter confirmado a existência de gás no interior do reator do circuito. Segundo a estatal, não houve tempo hábil de o ONS executar a manobra e, 25 minutos depois, ocorreu a explosão da bucha do reator, desligando o circuito.
De acordo com o ONS, o problema motivou o acionamento do Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac), cuja aplicação foi determinada pelas próprias distribuidores em seus respectivos Estados. A compensação pela perda de carga, assim, não teria sido sentida por grandes cidades, tampouco comprometeu uma unidade federativa inteira. Um blecaute maior teria sido evitado com os cortes planejados, calculados em cerca de 3 mil megawatts, que equilibraram a relação entre carga e consumo até que o problema fosse resolvido.
A assessoria do ONS informou ao Terra que os cortes duraram menos de meia hora - a falha teria ocorrido às 16h43, enquanto o sistema foi restabelecido às 17h11. As unidades geradoras do setor de 60Hz da Usina de Itaipu não apresentaram nenhum defeito durante a perturbação, permanecendo disponíveis, sendo que o setor de 50Hz e o Sistema Interligado Paraguaio não foram afetados pela perturbação, de acordo com a Itaipu Binacional.
Na noite de 10 de novembro de 2009, um apagão atingiu pelo menos 18 Estados brasileiros. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o problema ocorreu na hidrelétrica de Itaipu devido a uma falha das linhas abastecidas por Furnas. De acordo com o ONS, cerca de 17 mil megawatts de potência - o equivalente a toda a energia necessária para o Estado de São Paulo - foram perdidos com a pane naquela ocasião. Com 20 unidades geradoras e 14 mil megawatts de potência instalada, a usina binacional de Itaipu fornece 19,3% da energia consumida no Brasil e abastece 87,3% do consumo paraguaio.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Matador da 'Liga da Justiça' escapa de unidade prisional no Rio
Um dia após a Polícia Civil realizar operação para prender integrantes da milícia conhecida como Liga da Justiça, na Zona Oeste, o miliciano Carlos Ari Ribeiro, o "Carlão", escapou da unidade prisional (UP), em Benfica, na Zona Norte. A fuga aconteceu na madrugada desta sexta-feira.
Preso em julho de 2010, o ex-soldado da Polícia Militar foi denunciado pelo Ministério Público (MP) por seis homicídios e é acusado de outros dez.
Condenado a 7 anos por porte ilegal e receptação, foi flagrado com pistola. "Exame comprovou que arma foi usada em vários assassinatos", disse o corregedor da Polícia Militar, coronel Ronaldo Menezes. Segundo ele, na casa do ex-PM, foram apreendidos 7 carros, 2 motos, 9 celulares e lancha avaliada em R$ 90 mil.
O criminoso comandava o esquema de TV por assinatura clandestina, conhecido como "gatonet", mototáxi e extorsões de dentro da unidade prisional. A direção do Batalhão Especial Prisional já havia apreendido notebook e celular na cela de Carlão. O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar. "Assim que formos informados oficialmente, vamos adotar as providências necessárias", disse Menezes.
Com isso, pode ser aberta sindicância ou investigação preliminar. Na denúncia, o MP pede à Justiça que determine à unidade prisional a apresentação da lista de visitantes de Carlão e do PM Júnior durante as investigações. O miliciano seria ainda braço direito de Ricardo Teixeira Cruz, conhecido como Batman.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
SP: 5 crianças são apreendidas por furtar pertences de frentista
Cinco crianças foram apreendidas na noite de quarta-feira em um posto de combustíveis no Itaim Bibi, zona sul da capital paulista. Segundo testemunhas, elas chegaram ao posto e pediram para ir ao banheiro, depois fugiram com um tênis e uma blusa de um dos funcionários. As informações são da rádio CBN.
Como as crianças estavam enroladas em um cobertor, os funcionários só perceberam o furto depois, e alcançaram o grupo. A conselheira tutelar de Pinheiros, onde o caso foi registrado, foi chamada à delegacia e disse que todas as crianças afirmaram ter menos de 12 anos. Outros conselhos tutelares seriam contatados para tentar identificar os apreendidos, que passariam a noite em um abrigo. De acordo com a conselheira, um integrante do grupo já foi identificado como participante de um outro furto na capital.
Como as crianças estavam enroladas em um cobertor, os funcionários só perceberam o furto depois, e alcançaram o grupo. A conselheira tutelar de Pinheiros, onde o caso foi registrado, foi chamada à delegacia e disse que todas as crianças afirmaram ter menos de 12 anos. Outros conselhos tutelares seriam contatados para tentar identificar os apreendidos, que passariam a noite em um abrigo. De acordo com a conselheira, um integrante do grupo já foi identificado como participante de um outro furto na capital.
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