O corpo de uma criança negra, que aparenta ter no máximo 14 anos, foi encontrado na manhã desta quinta-feira em estado avançado de decomposição, em um riacho na localidade de Recantos, em Belford Roxo, na baixada fluminense. As autoridades acreditam que o cadáver possa ser do menino Juan de Moraes, 11 anos, desaparecido há quase 10 dias depois de um confronto entre policiais militares e um traficante na favela do Danon, em Nova Iguaçu.
A localidade de Recantos é bem próxima do município de Nova Iguaçu. Em decorrência do estado do corpo, a identificação só poderá ser feita a partir do recolhimento de material genético de familiares de Juan.
O local onde o corpo foi encontrado está situado em uma área rural e de extrema pobreza, repleto de porcos, urubus, bois e cavalos. O corpo foi encontrado por populares e Policiais militares do 20º Batalhão (Mesquita) e da 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar acompanham a remoção.
Na quarta-feira, equipes vasculharam uma mata na Serra da Misericórdia, nas imediações da favela, mas nada encontraram. O corregedor da PM, coronel Ronaldo Menezes, disse que o trabalho foi prejudicado porque, após seis horas de espera, a família enviou, por um assessor do deputado Marcelo Freixo (Psol), uma calça do garoto que tinha sido lavada. "Não havia odor da vítima para os cães identificarem", disse.
A mãe de Juan, Rosinéia, 31 anos, reconheceu como sendo dela o chinelo que peritos acharam terça-feira. Segundo ela, o filho usava a peça no dia em que desapareceu. "Era o chinelinho que ele estava usando. Meu filho não está mais vivo", desabafou ela.
Parentes de desaparecidos cobram respostas da polícia
Parentes de pessoas desaparecidas, incluindo os da engenheira Patrícia Amieiro, participaram de ato organizado pela ONG Rio de Paz, em frente à Assembleia Legislativa ontem. Eles estenderam faixa com a pergunta "Cadê Juan?".
A chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, respondeu as críticas de que houve demora na realização de perícias. Somente na terça-feira, oito dias após o sumiço do menino, peritos do Instituto Carlos Éboli estiveram na favela.
Segundo ela, não houve demora porque, no primeiro momento, o que se investigava era apenas o confronto. "A partir do desaparecimento do menino, houve necessidade de outras diligências", argumentou.
A localidade de Recantos é bem próxima do município de Nova Iguaçu. Em decorrência do estado do corpo, a identificação só poderá ser feita a partir do recolhimento de material genético de familiares de Juan.
O local onde o corpo foi encontrado está situado em uma área rural e de extrema pobreza, repleto de porcos, urubus, bois e cavalos. O corpo foi encontrado por populares e Policiais militares do 20º Batalhão (Mesquita) e da 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar acompanham a remoção.
Na quarta-feira, equipes vasculharam uma mata na Serra da Misericórdia, nas imediações da favela, mas nada encontraram. O corregedor da PM, coronel Ronaldo Menezes, disse que o trabalho foi prejudicado porque, após seis horas de espera, a família enviou, por um assessor do deputado Marcelo Freixo (Psol), uma calça do garoto que tinha sido lavada. "Não havia odor da vítima para os cães identificarem", disse.
A mãe de Juan, Rosinéia, 31 anos, reconheceu como sendo dela o chinelo que peritos acharam terça-feira. Segundo ela, o filho usava a peça no dia em que desapareceu. "Era o chinelinho que ele estava usando. Meu filho não está mais vivo", desabafou ela.
Parentes de desaparecidos cobram respostas da polícia
Parentes de pessoas desaparecidas, incluindo os da engenheira Patrícia Amieiro, participaram de ato organizado pela ONG Rio de Paz, em frente à Assembleia Legislativa ontem. Eles estenderam faixa com a pergunta "Cadê Juan?".
A chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, respondeu as críticas de que houve demora na realização de perícias. Somente na terça-feira, oito dias após o sumiço do menino, peritos do Instituto Carlos Éboli estiveram na favela.
Segundo ela, não houve demora porque, no primeiro momento, o que se investigava era apenas o confronto. "A partir do desaparecimento do menino, houve necessidade de outras diligências", argumentou.